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quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Hoje em dia nada se cria, tudo se copia!!!! Te-re-ziiiii-nhaaaaaaa!!!!


Desde muito pequena gosto de fazer coisas com as mãos, costurar, bordar, tricotar… Aprendi vendo fazer. Minhas tias e tios são verdadeiros artesãos. Quando me dei conta de que era gente, assistia deslumbrada minha tia traçar moldes no papel, cortar o tecido,  montar vestidos com arte de perfeita costureira. Outras tricotavam, crochetavam… Minha avó tirava um dia inteiro para as fornadas de biscoitos torradinhos, roscas, pães de queijo, sequilhos… Cresci assim, arteira, vendo a arte de meus avós e tios
E porque gosto muito de artesanato, costume visitar muitos sites dedicados à arte. Sempre, entre uma visita e outra, entre um blog e outro, encontro manifestações contra a pirataria e a copia em pequenos selos. Criativos! Que metem medo em quem copia.
O duro é não copiar coisas tão lindas que nos enchem o coração de desejos e encantamento.
Eu copio sim, e daí???!!!
Já dizia o querido Chacrinha, na sua inteligência sábia de povão “Na televisão nada se cria, tudo se copia!”. Daí penso “como é não copiar em uma sociedade contemporânea cheia de informações que nos chegam pelas ”infovias”, palavra cantada por Gilberto Gil?
            A arte em nosso tempo é partenogênese…. (Partenogénese, partenogênese ou partogênese (do grego παρθενος, "virgem", + γενεσις, "nascimento"; uma alusão à deusa grega Atena, cujo templo era denominado Partenon) refere-se ao crescimento e desenvolvimento de um embrião ou semente sem fertilização, isto é, por reprodução, sem a contribuição gênica paterna. São fêmeas que procriam sem precisar de machos que as fecundem. A partenogênese é um tipo de reprodução sexuada especial, pois acontece a participação de gametas femininos. Ela não poderia ser considerada assexuada, pois nas reproduções assexuadas não há participação nem de gametas masculinos nem de gametas femininos.)
Por que essa definição? Ora, as cópias! O ser em partenogênese gera seres iguais a ele. E a Arte Contemporânea é a cópia daquilo que já foi criado. Não existe nada inovador, inusitado. Aí é que entra o indivíduo com as adaptações– a personalidade, a visão de mundo….embora nada nesse mundo abstraia a ideologia dominante. Mas eu ainda acredito no sujeito de sua própria história. Nada nesse mundo é visto por uma única  ótica, mesmo que tudo nos leve a enxergar assim.
            Como somos sábios e pensantes, percebemos que cada indivíduo tem suas próprias convicções e características pessoais. Mesmo em uma sociedade estereotipada…
Houve, em algum tempo, alguém que tivera a iluminação de copiar aquilo que era claro a seus olhos. E outros se encantaram com o que viram. Gostaram, compraram, pagaram, finaciaram… Uma parcela mínima das sociedades antigas fizeram escolas e treinavam os artesãos na arte da copia da Natureza. A isso, deram o nome de Arte.
Os alunos, no início, copiaram e depois desenvolveram o dom de criar e puseram a sua personalidade e as cores, com as quais enxergavam o mundo. Porque cada pessoa vê o mundo de uma cor. As cores e as nuances são particulares de cada sujeito. O modo com que vemos a vida.
Na definição de patenogênese, uma alusão à Atena (em grego, Αθηνά, transl. Athiná, em grego moderno, ou Athēná, em grego antigo), que  é a deusa grega da sabedoria, do ofício, da inteligência e da guerra justa. Há também quem grafe o seu nome como Palas Atená. Frequentemente é associada a um escudo de guerra, à coruja da sabedoria ou à oliveira. Os romanos a denominam de Minerva
Um pouco de mitologia…
Zeus apaixonou-se por Métis, tendo sido ela sua primeira esposa. Contudo, foi advertido por sua avó Gaiade que Métis lhe daria um filho e que este o destronaria, assim como ele destronou Cronos e, este, Urano. Amedrontado, Zeus resolveu engolir Métis. Para tanto, utilizou-se de um fabuloso ardil. Convenceu sua esposa a participar de uma brincadeira divina, na qual cada um deveria se transformar em um animal diferente. Métis, desta vez, não foi prudente, e se transformou numa mosca. Zeus aproveitou a oportunidade e a engoliu. Todavia, Métis já estava grávida de Atena, e continuou a gestação na cabeça de Zeus, aproveitando o tempo ocioso para tecer as roupas da sua vindoura filha.
Um dia, durante uma guerra, Zeus sentiu uma forte dor de cabeça, e Hefesto, o feio deus ferreiro e do fogo, lhe deu uma machadada na cabeça, de onde Atena saiu já adulta com elmo, armadura e escudo - este coberto com a pele de Almatéia. Atena se tornou a deusa mais poderosa, ensinou aos homens praticamente todas as atividades, como caça, pesca, uso de arco-e-flecha, costurar (algo que ela fazia como ninguém),dançar, e, como havia saído da mente de Zeus, sua marca é a inteligência.
Atena deveria ter se tornado a nova rainha do Olímpo, mas como era mulher, Zeus permaneceu no poder. Há lendas que dizem que Zeus evitava o nascimento normal de um filho com as habilidades de Atena, para não ser destronado.
Atena também é muitas vezes vista segurando em uma das mãos uma pequena imagem de Niké, a deusa da vitória.
Quando Atena e Posídon disputavam o padroado de uma cidade importante, estabeleceram um concurso: quem desse o melhor presente ao povo da cidade venceria. Posídon criou um rio salgado e, portanto, inútil. Em outra versão, o presente do deus teria sido o cavalo. Atena deu uma oliveira que produzia alimentos, óleo e madeira. Atena sagrou-se vencedora e a cidade recebeu o nome de Atenas. Atena desempenhou um papel importante no poema épico de homero, a Ilíada e a Odisséia. Teve participação no julgamento de Páris, sendo uma das deusas rejeitadas, apoiou os gregos na Guerra de Tróia e atuou como padroeira de Odisseu durante toda a sua longa jornada.

Atena (ao que tudo indica), permaneceu virgem durante toda sua história, pois pediu aos Deuses Olímpicos para não se apaixonar, porque se ela tivesse filhos, teria de abandonar as guerras pela justiça e viver uma vida doméstica.
Há quem diz que Atena se envolveu com os heróis que acompanhava, e até mesmo com Ares, seu grande rival (o qual ela sempre derrotava). Sendo tais boatos falsos ou verdadeiros, sabe-se que ela jamais teve romances com mulheres e jamais teve filhos com deuses, e seus romances com homens guerreiros são um mistério.
Outro julgamento importante em que teve participação especial foi no
Areópago, quando julgou Orestes juntamente com o povo de Atenas e o absolveu dando o voto de desempate – o voto de Minerva, do seu nome romano.